terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Hora do almoço.

O que você faz na sua hora do almoço?

Hoje, durante este intervalo sagrado de tempo, estive refletindo sobre como "aproveitar" melhor este tempo... Não sei se postar no blog é a melhor escolha, mas foi a escolha de hoje. Para mim ler está fora de cogitação. Meu sono não permitiria... e como o sono é bom.

Porém, dormir não é uma opção. Estou tentando readaptar meu organismos a não dormir na hora do almoço após alguns dias de férias fazendo isso. Queria estar jogando videogame mas o console está um pouco longe e também não irei em casa.

A hora do almoço tem outras características importantes: é nela que você se senta com toda a calma para se alimentar, pode-se conversar sobre assuntos quaisquer com os colegas de trabalho ou a família, pode-se ficar calado e simplesmente pensar. Penso... logo... o resto você sabe.

Tão simples quanto respirar ou observar o coração bater é pensar. Eis algo que eu fiz pouco durante alguns anos de minha vida... mas hoje todas as próximas ações parecem merecer verdadeiros estudos de viabilidade técnica de modo a não gerarem consequências indesejadas. E as consequências? Sempre há consequências. Para tudo. Ouvi outra vez: cada escolha, uma renúncia. Cada decisão, uma consequência. Em muitas vezes não estamos preparados ou não nos preparamos para as consequências... as consequências sempre vem depois e depois a gente pensa. É o clássico exemplo do cachorro correndo atrás do rabo: você age sem pensar, sofre alguma consequência ruim e fica se perguntando o que fez para merecer aquele infortúnio...

Então, pensemos. Caso contrário não existiremos.

Ps.: se você não entendeu, não se preocupe. Eu também não... rs

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Escrever é um ato de coragem.

O tema da postagem é mais uma advertência para mim mesmo do que um conselho para você que lê. Gosto de escrever. Não é poesia, não tenho talento para isso, nem tampouco estudei métrica. Não é um conto ou uma crônica "lispectorianas" ou "medeiristas".

É uma elucubração. Talvez  esta seja a melhor definição do que estou fazendo agora... divagando, pensando, conversando em público comigo mesmo. Não vou usar este espaço para alguma alternativa política, crítica de cinema ou coisa "intelectual" que o valha. Vou simplesmente voltar a ter coragem.

Coragem. Eis uma virtude da alma humana que poucos de nós temos e que muitas vezes, quando temos, não exercitamos com a plenitude das ações necessárias.

Desde aquele distante 2010, quando fiz q primeira e única postagem deste blog, não tive mais coragem, ou tempo(especialmente em 2012) para continuar expressando esses momento de parcial loucura ou simples verborragia. Também perdi bastante tempo no facebook, do qual não faço parte desde os idos de 2012... aquilo traz muito mais problemas que soluções.

Mas, afinal, porquê escrevemos tão pouco? Ultimamente, em observação superficial, constatei que somos meros reprodutores de conteúdos que alguém escreveu, e muitas vezes não sabemos quem...

Que em 2013 eu(e você) escrevamos mais e melhor.

Boa atitude.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

um oi, um porque, um talvez ou algo mais...

Passei alguns dias pensando e refletindo se deveria ou não começar a escrever algo além do meu diário de papel... Sou uma pessoa, ah sim, ia me esquecendo, Oi, Sou Roberto Wagner, se você está lendo seja muito bem vindo e sinta-se à vontade para "monologar" comigo...


Como eu ia dizendo... sou uma pessoa muito expansiva. Gosto de falar alto, gesticular, expressar, aparecer em público e tudo o mais que a palavra exposição significar... mas de uns dias pra cá tenho passado tanto tempo perdido com meus próprios pensamentos que comecei a achar a ideia de publicar um blog interessante... como você pode observar utilizo muitas reticências... isso reflete esse momento, o momento da dúvida. O momento do anseio pelo algo mais que pode fazer minha vida mudar, melhorar(e não, isso não significa ganhar mais dinheiro, não sou rico, mas o que ganho dá pra me sustentar e mais duas pessoas), avançar...

A cada dia que passa o roteiro academia - trabalho - faculdade - tomar uma no final de semana não faz mais muito sentido. É claro que algumas pendências me impedem de sair viajando mundo afora. Isso seria o que eu gostaria realmente de fazer agora.

Neste espaço pretendo apenas compartilhar o monólogo que estou vivendo a cada dia, novo ou velho...

E já notaram como falta novidade? Algo novo mesmo, diferente, melhor. Teria a humanidade perdido sua genialidade em criar coisas novas, em buscar o novo? Hoje vemos nos jornais crimes parecidos com os de ontem, eleições parecidas com as de alguns anos atrás, novelas com enredos requentados, filmes com efeitos fantásticos, mas que não nos fazem mais soltar aquele "uau, que coisa mágica"... mágica... palavra interessante... fiz uma busca rápida num dicionário online qualquer e peguei um significado  que cabe no nosso primeiro encontro: 2.Fig. Encanto. Fascinação.

Onde está o encanto e a fascinação dos dias modernos? Estaria no ônibus/trem/metrô de todos os dias até o trabalho? Estaria na caminhada que faz parte da luta incessante contra a balança e a língua dos outros que notam imediatamente aqueles 500 gramas a mais na nossa cintura(eu sou gordo sabe, sei bem o que é isso)? Estaria naqueles relacionamentos duradouros, com objetivos de futuro, casamento, filhos? Ou estaria em ganhar mais e mais dinheiro(afnal, só se fala nisso, você vale quanto ganha ou quanto aparenta ganhar)? Sinceramente quem sou eu para sequer tentar responder isso... estou apenas "maieuticando" a coisa... destruindo pra construir, meio Sócrates, que além de tudo foi bom jogador de um time que eu já torci...

Não estranhe, essa conversa pessoal, íntima e própria é bem estranha à primeira vista... concava e convexa. Complexa...
Daqui a pouco quem sabe você não se acostuma... ou eu mudo, ou nós entramos num acordo: você gosta e eu mudo... rs

Não sei... aliás, eis uma expressão que eu ouço com frequência e que parece um consenso. Não saber resolve praticamente tudo, já notou? Se você não sabe, mesmo que saiba, se isenta, tira o corpo fora. Se não sabe mesmo melhor ainda, não vai nem precisar fingir que não sabe e ainda vai olhar no fundo do olho com convicção dizendo esse axioma universal do tirador de "seu" da reta... Mas se você acha que sabe e alguém te pergunta se você sabe é melhor ficar no bom e velho não sei, mas permanecer ali, próximo, até alguém descobrir o que você achava que não sabia que agora é a mais "nova novidade" do momento, que, claro, você vai contar pra alguém que daqui a pouco também não vai saber... sabe, no fim só sei que de nada mais nem eu sei...

Estou com sono, sabe... nessa hora a mente divaga de maneira muito intensa... e com o calor que aqui está a coisa piora sensivelmente. Por este primeiro encontro eu vou saindo. Tenho que descansar para poder amanhã recomeçar tudo de novo, academia - trabalho - faculdade e tudo dantes como no quartel de abrantes...

É isso.